sexta-feira, 8 de março de 2013

BOMBA EXPLODE NO PRÉDIO DA OAB/RJ E FUNCIONÁRIOS DEIXAM O EDIFÍCIO

Uma bomba explodiu por volta de 15h50 desta quinta-feira (7/3) no prédio-sede da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, na avenida Marechal Câmara, 150, no centro da capital fluminense.

Em dez minutos, todos os funcionários haviam deixado o edifício de nove andares — o artefato teria explodido entre o oitavo e o nono andar.

Segundo informações passadas ao Disque-Denúncia, esta seria a primeira de três bombas e teria como objetivo retaliar a instalação da Comissão da Verdade, marcada para esta sexta-feira, na seccional carioca.

Carros do Corpo de Bombeiros e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro estão no local. Até as 17h50, o Esquadrão Antibomba não havia concluído a varredura no prédio.

O presidente da OAB de São Paulo, Marcos da Costa, disse ser solidário ao problema enfrentado pelo seu colega fluminense Felipe Santa Cruz. "No passado, a OAB foi vítima de um ato de força, quando a sede do Conselho Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, foi alvo de um explosivo, que matou a secretária da presidência Lyda Monteiro da Silva, crime bárbaro, ainda sem punição. É importante saber que a classe está unida, solidária aos colegas do Rio de Janeiro e que  os advogados não se intimidam diante de qualquer tipo de ameaça”, lembrou Costa.

Veja a nota oficial emitida pela OAB-RJ:

A OAB/RJ esclarece:

1. Hoje, por volta das 15h50, um artefato, lançado das escadas entre o 8ª e  o 9ª andar no prédio localizado à Avenida Marechal Câmara, 150, Centro, explodiu, sem causar danos ou ferimentos em qualquer dos funcionários da seccional fluminense da Ordem.

2. Logo em seguida, o presidente da seccional fluminense, Felipe Santa Cruz, recebeu um telefonema do comando do Corpo de Bombeiros avisando que havia recebido uma denúncia sobre a existência de três bombas que teriam sido “plantadas” na sede da OAB/RJ.

3. Por orientação dos bombeiros, o presidente da OAB/RJ recomendou que os funcionários abandonassem o prédio à espera da chegada do Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

4. Os fatos serão investigados pela Delegacia Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

5. A OAB/RJ aguarda a análise técnica do artefato e a investigação para se pronunciar.

Fonte: Conjur

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